quarta-feira, 31 de agosto de 2011


Tempo foi que vivi no entusiasmo dessa gente
que vive aqui, ali e de repente...
me fez ver a desgraça,

Tempo de Graça
de dar a Deus o que era dos infernos,
de dar ao demo o que era dos eternos...

Mas a máscara não cai, revela-se!

Tempo de ódio
de escuridão.
Cospe lume
cruel, vádio cão
que foi no queixume...
que sangraste teu coração...
e agora a porta do inferno...
está fechada.
As almas no seu interior...
gemem...
ouve-se musica sagrada
barroca...
musica louca...
"silêncio é a casa de Deus"...

E as criancinhas magoadas,
choram as lágrimas sagradas!

Quem lhes dá a mão?
apenas mais um cabrão...